Pausa pra revolta geral do mulheril.
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Pode ficar indignada. Não tem problema. Cum título desses, é de se esperar que você mulher fique toda nervosinha manifeste certa ‘resistência’ mesmo pelo que está pra ler aqui. NORMAL.
Tá! Eu sei que a senhorita leitora-super-bem-resolvida vai dizer que não, que você é quem dá nó nos caras, que você é espertona, mó ligeira etc blábláblá etc e coisa e tal. Uhun! Claro que é! Quem sou eu pra duvidar(!?) Nesse caso, eu vou falar das outras ta, da maioria. Beleza?
Ahhh! E antes que as mais revoltadinhas comecem… NÃO, eu não to aqui apoiando nem dizendo que enrolar a mulherada seja a melhor forma de se relacionar com vocês. Don’t shoot the messenger. Só estou relatando as coisas como elas são.
Posto isto, vamo lá!
Ser mulher, por si só, já é razão para que a maioria aja predominantemente que nem mulherzinha com a emoção ao invés da razão, que faz com que as moçoilas, na maioria das vezes, deixem de ser objetivas, práticas e realistas como nós e sejam movidas mais pelo que é lindo maravilhoso e perfeito – quero dizer, pela fantasia, pelo que não é verdadeiro ou real – pelo subjetivo.
Não sou eu que to dizendo ó… É natural. Científico. Ta comprovado: ser enroladas ta nos genes x femininos.
É esse gene x aí que influencia no comportamento feminino de implicar com tudo o que é simples, fácil, real e inevitável.
A mulherada gosta de se complicar.
Me diz, quantas vezes você já ouviu uma amiga sua dizendo que o cara Y é muito gente fina mas que ele é muito certinho? Quantas vezes VOCÊ MESMA já se pegou com esse pensamento??
Tá vendo! Pra quê aceitar “O certinho” – simples, descomplicado e real – quando você ‘sonha’ em endireitar aquele cara tranqueira, complicado, todo errado e que não vale um real? [Sério mesmo!?]
A senhorita resiste com todas as forças a acreditar que se envolver com o tal cara é furada e prefere acreditar que vai endireitar o moço. Mesmo com todos os indícios, sinais e até tuas amigas dizendo o contrário. “Ah! Eu vou fazer o que se eu gosto dele!?”, “A gente não escolhe de quem gosta” AHAN ¬¬´ Não escolhe não. Vai nessa, tonta!
É sempre a mesma estória… “O coração tem razões que a razão desconhece” … Desconhece porra nenhuma! Ignora. Isso sim! Pra mim, é muito simples: a senhorita não se valoriza e também gosta de ser esnobada, enrolada, feita de boba e por aí vai. Explico:
O cara tem todos os teus números – da casa e do celular – tem teu rádio, tem você adicionada no MSN, facebook e twitter mas não faz a mínima questão de manter contato e sempre te chama pros mesmos programinhas manjados. [Pra comer] E a senhorita vai.
Você acha estranho ele nunca combinar nada com você com antecedência, mas tudo bem – “Ele é assim mesmo”. Você vive falando da cara de safado que ele tem e reclamando que quase não se vêem, mas logo depois cai em qualquer papo furado que o cara te dá.
Ele te trata feito uma escrota, mas aí faz uma surpresinha tosca qualquer, te compra um presentinho com pedido de desculpas ou coisa do tipo e você se derrete TODA. Porque pra você gostar do cara e querer ficar com ele, ele não precisa necessariamente te tratar bem – “Ele teve uma infância difícil. Blá blá blá”.
Isso, quando o cara não é doutra cidade ou é casado ou então ta num relacionamento complicado que ele “não consegue por um fim”¬¬. Enfim, como eu disse antes: a mulherada gosta de se complicar. Parece que elas querem viver um romance policial tipo enredo de novela – quanto mais complicado, melhor.
Tudo bem que isso acontece em diferentes proporções e tipos de enrolação, e que não acontece só com mulheres também. O fato é que a gente enjoa muito rápido do que é fácil e óbvio demais. Gostamos mesmo é de desafios, de ter que conquistar as coisas/pessoas aos pouquinhos. E pra muita gente é isso que mantém uma relação em pé – o interesse e aquele gostinho de quero mais. Homens e mulheres muito “fáceis” não despertam esse instinto conquistador na gente e por isso largamos de mão, achamos sem graça – sem aventura.
A verdade é que o que é complicado intriga, desperta mais curiosidade. E a curiosidade(o querer saber, querer entender) é o que move a gente, o combustível do ser humano. E por mais que a gente queira entender, no fim, nós não entendemos NADA. E assim caminha a humanidade, nesse eterno gato e rato, em que às vezes fazemos papel de Tom, outras do Jerry, e damos um baile na gata.
Hasta…
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